sexta-feira, 19 de março de 2010

VIOLENCIA CONTRA A MULHER DO CAMPO



Por Solange Spigliatti

São Paulo - Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) mostrou que cerca de 55% das mulheres do campo já sofreram algum tipo de violência. O estudo apontou ainda que a maior parte desses atos de violência (63,6%) foi cometida pelos maridos ou companheiros, de acordo com o trabalho "Violência contra as mulheres trabalhadoras rurais nos espaços doméstico, familiar e no movimento sindical", que ouviu 529 mulheres de diversas regiões do País. Elas também já sofreram ameaças de morte (27,6%), estupro marital (11,9%) e cárcere privado (4,3%).
As entrevistas foram feitas durante a 4ª Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, em novembro de 2008. Os dados tabulados denunciam que a violência contra mulheres do campo e da floresta não é diferente da realidade que atinge milhões de mulheres em todo o País, segundo a Contag.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Agripino adota tom "paz e amor" e rasga elogios ao presidente Lula

Temendo bater de frente com popularidade do petista, senador potiguar admite que governo "teve muito mais acertos do que equívocos".


Por Alisson Almeida

Reprodução

Numa surpreendente mudança de tom, o senador José Agripino Maia (DEM) – um dos comandantes da tropa de oposição em Brasília – deu um tempo nas críticas e, pela primeira vez em mais de sete anos, elogiou publicamente a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o democrata, o petista “teve muito mais acertos que equívocos”, implantou uma série de programas (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida) que melhoraram a vida dos mais pobres e distribuiu renda ao promover o aumento do salário mínimo.

É verdade que, apesar de admitir os êxitos do governo federal, Agripino não deixou de apontar o que considera defeitos da gestão petista: o governo mantém uma carga tributária “vergonhosa” e deixou a desejar em relação aos pleitos do Rio Grande do Norte. O senador classificou como “engodo” a implantação da Refinaria Clara Camarão em Guamaré. “Refinaria é o que está sendo feito em Recife e o que anunciam para o Maranhão. Nos tiraram isso”.

O novo estilo “morde e assopra” parece ser a estratégia encontrada pelo democrata para proteger-se da elevada popularidade do presidente Lula, que chega aos 80% de aprovação popular, índice aferido pelas últimas pesquisas divulgadas pela imprensa nacional. Agripino teme que, insistindo nas críticas mais pesadas, possa sofrer desgastes junto aos admiradores do petista e, o que seria ainda pior, termine derrotado nas próximas eleições.

Na opinião do senador, o presidente Lula não vai “insistir na tese” de destruí-lo politicamente, como prometera fazer quando participou da campanha de 2008 em Natal, “porque quando ele [Lula] ameaçou o resultado não foi bom”. Agripino disse que não teme a popularidade do petista, argumentando que “essa história de tutelar voto é coisa de coronel”.

sábado, 13 de março de 2010

Dívida de ex-gestores e prefeitos chega a R$ 10 milhões

A procuradora chefe do Ministério Público junto ao Tribunal do Contas do Estado, Luciana Campos, concluiu um levantamento dos débitos acumulados por gestores e ex-gestores municipais, que foram condenados pela Corte.
A contabilidade final apontou que o débito chega a mais R$ 10 milhões, valores resultado das penas aplicadas pelo TCE e que deverão ser ressarcidos aos cofres.
A procuradora Luciana Campos convocará nos próximos dias os representantes judiciais dos municípios para receber a documentação e solicitar que eles ingressem em juízo para que os cofres públicos possam receber os valores devidos por prefeitos e ex-prefeitos.

Fonte:Tribuna do Norte

terça-feira, 2 de março de 2010

É preciso que a sociedade saiba de todos os demandos da (des)administração da gestão Micarla de Sousa.




 TV Ponta Negra quer proibir críticas político-administrativas no Extra Classe TV
A TV Ponta Negra não aceita mais o Extra Classe TV no formato atual. Depois de quase 9 anos no ar, a direção da TV está exigindo a assinatura de um contrato que mudaria a linha editorial do programa. No contrato proposto pela TV para que o programa continue sendo veiculado na emissora, não poderia mais ser feito “críticas político-administrativas a pessoas ou instituições públicas ou privadas”. Trocando em miúdos: o Sindicato não poderia mais usar o programa para criticar os desmandos da prefeitura ou do governo do Estado.
Para a diretoria do SINTE-RN trata-se de uma clara tentativa de censura. “Bastou a proprietária da TV, Micarla de Sousa ser eleita prefeita para que as regras mudassem. É um tentativa de calar a voz dos educadores. O Sindicato jamais vai aceitar isso”, afirmou a coordenadora do SINTE-RN, Fátima Cardoso.
A direção do Sindicato espera que a emissora volte atrás, mas, caso isso não aconteça, o programa deverá ser veiculado em outra emissora.